Sexta-feira, 28 de Abril de 2006

Lição 271 - A visão de Cristo é a que usarei hoje

A cada dia, a cada hora, a cada instante, escolho o que quero contemplar, os sons que quero ouvir, as testemunhas daquilo que quero que seja a verdade para mim.
Hoje, escolho contemplar o que Cristo quer que eu veja, escutar a Voz de Deus e buscar os testemunhos do que é verdadeiro na criação de Deus.
Na vista de Cristo, o mundo e a criação de Deus se encontram e, ao reunirem-se, toda percepção desaparece.
A Sua vista pode deixar de viver, lembrando-Se do Pai e do Filho, o Criador e a criação unificados.
Pai, a visão de Cristo é o caminho para Ti.
O que Ele contempla convida a Tua memória ser restaurada em mim.
E é para isso que eu escolho olhar no dia de hoje.

Publicado por Joma Sipe às 08:39
link do post | favorito
Quinta-feira, 27 de Abril de 2006

Lição 270 - Hoje não usarei os olhos do corpo

Pai, a visão de Cristo é a Tua dádiva para mim e tem o poder de traduzir tudo o que os olhos do corpo contemplam para ver um mundo perdoado.
Como esse mundo é glorioso e amável!
No entanto, quanto mais perceberei nele do que aquilo que a vista pode dar!
O mundo perdoado significa que o Teu Filho reconhece o seu Pai, deixa que os próprios sonhos sejam trazidos à verdade e espera ansiosamente que aquele instante a mais de tempo que ainda resta passe para sempre, à medida que a Tua memória volta a ele.
E, agora, a sua vontade é una com a Tua.
Agora a sua função é apenas a Tua própria e qualquer pensamento que não seja o Teu se foi.
A quietude de hoje abençoará os nossos corações e através deles a paz virá a todos.
Hoje Cristo é os nossos olhos.
E, através da Sua vista, oferecemos ao mundo a cura através Dele, o Filho santo a quem Deus criou íntegro, o Filho santo a quem Deus criou uno.

Publicado por Joma Sipe às 08:36
link do post | favorito
Quarta-feira, 26 de Abril de 2006

Lição 268 - Que todas as coisas sejam exatamente como são

Senhor, que eu não seja o Teu critico hoje, e nem julgue contra Ti.
Que eu não tente interferir na Tua criação, nem distorcê-la em formas doentias.
Que esteja disposto a retirar os meus desejos da sua unidade, deixando assim que ela seja tal como a criaste.
No Amor fui criado e no Amor permanecerei para sempre.
O que pode me assustar, quando deixo todas as coisas serem exatamente como são?
Que o nosso modo de ver não seja uma blasfêmia hoje, e que não prestemos ouvidos a línguas mentirosas.
Só a realidade está livre da dor.
Só a realidade está livre da perda.
Só a realidade é totalmente segura.
E é só isso que buscamos hoje.

Publicado por Joma Sipe às 08:38
link do post | favorito
Segunda-feira, 24 de Abril de 2006

LIÇÃO 267 - O meu coração está pulsando na paz de Deus

À minha volta está toda a vida que Deus criou em Seu Amor.
Ela me chama em cada batida do coração, em cada respiração, em cada ação e em cada pensamento.
A paz enche o meu coração, e inunda o meu corpo com o propósito do perdão.
Agora, a minha mente está curada e tudo o que preciso para salvar o mundo me é dado.
Cada batida do coração me traz paz. Cada respiração me impregna de força.
Sou um mensageiro de Deus, dirigido pela Sua Voz, amparado por Ele no amor para sempre abraçado por Seus Braços amorosos em quietude e em paz.
Cada batida do coração invoca o Seu Nome e cada uma é respondida pela Sua Voz, assegurando-me que estou em casa Nele.
Que eu ouça a Tua Resposta e não a minha.
Pai, o meu coração está pulsando na paz que o Coração do Amor criou.
É lá e só lá que posso estar em casa.

Publicado por Joma Sipe às 09:22
link do post | favorito
Sexta-feira, 21 de Abril de 2006

Lição 266 - O meu Ser santo habita em ti, Filho de Deus

Pai, Tu me deste todos os Teus Filhos para serem meus salvadores e meus conselheiros naquilo que vejo; os portadores da Tua santa Voz para mim.
Neles, Tu estás refletido e neles Cristo olha de volta para mim, a partir do meu Ser.
Que o Teu Filho não esqueça o Teu santo Nome.
Que o Teu Filho não esqueça a sua Fonte santa.
Que o Teu Filho não esqueça que o seu nome é o Teu.
Nesse dia, entramos no paraíso, invocando o Nome de Deus e o nosso próprio nome, reconhecendo o nosso Ser em cada um de nós, unidos no santo Amor de Deus.
Quantos salvadores nos foram dados por Deus!
Como é possível perdermos o caminho para Ele, se Ele encheu o mundo com aqueles que apontam em Sua direção e nos deu a vista para olharmos para eles?

Publicado por Joma Sipe às 08:24
link do post | favorito
Quinta-feira, 20 de Abril de 2006

Lição 265 - Eu só vejo a gentileza da criação

Eu, de fato, compreendi mal o mundo, porque coloquei nele os meus pecados e os vi olhando de volta para mim.
Como pareciam ameaçadores!
E como me enganei ao pensar que o que temia estava no mundo e não apenas na minha mente.
Hoje vejo o mundo na gentileza celestial com que brilha a criação.
Nele não há medo.
Que nenhuma aparência dos meus pecados venha obscurecer a luz do Céu que brilha no mundo.
O que lá se reflete está na Mente de Deus.
As imagens que vejo refletem os meus pensamentos.
No entanto, a minha mente é uma com a de Deus.
E, assim, posso perceber a gentileza da criação.
Em quietude quero olhar para o mundo que reflete apenas os Teus Pensamentos, assim como os meus.
Que eu me lembre que eles são os mesmos e verei a gentileza da criação.

Publicado por Joma Sipe às 08:27
link do post | favorito
Quarta-feira, 19 de Abril de 2006

Lição 264 - Eu estou cercado pelo Amor de Deus

Pai, estás na frente e atrás de mim, ao meu lado, no lugar em que me vejo e em todo lugar aonde vou.
Estás em todas as coisas que contemplo, nos sons que ouço e em cada mão que procura alcançar a minha.
Em Ti, o tempo desaparece e o lugar vem a ser uma crença sem significado.
Pois o que cerca o Teu Filho e o mantém a salvo é o próprio Amor.
Não há outra Fonte senão Essa e não há nada que não compartilhe a Sua santidade, não há nada que esteja além da Tua única criação ou sem o Amor Que contém todas as coisas em Si Mesmo.
Pai, o Teu Filho é como Tu és.
Hoje, vamos a Ti em Teu próprio Nome, para estarmos em paz no Teu Amor que dura para sempre.
Meus irmãos, unam-se a mim nisso hoje.
Essa é a prece da salvação.
Não devemos unir-nos no que salvará o mundo junto conosco?

Publicado por Joma Sipe às 08:22
link do post | favorito
Terça-feira, 18 de Abril de 2006

Lição 263 - A minha santa visão vê todas as coisas puras

Pai, a Tua Mente criou tudo o que é, o Teu Espírito penetrou em tudo, o Teu Amor lhe deu vida.
E quereria eu olhar para o que Tu criaste como se fosse possível torná-lo pecaminoso?
Não quero perceber imagens tão escuras e amedrontadoras.
O sonho de um louco dificilmente seria a minha escolha em lugar de toda a beleza com que abençoaste a criação, toda a sua pureza, sua alegria e sua eterna e serena morada em Ti.
E, enquanto ainda permanecemos fora da porta do Céu, contemplemos tudo o que vemos através da santa visão e dos olhos de Cristo.
Que todas as aparências nos pareçam puras, para que possamos passar por elas em inocência e caminhar juntos para a casa de nosso Pai, como irmãos e como os Filhos santos de Deus.

Publicado por Joma Sipe às 08:24
link do post | favorito
Quinta-feira, 13 de Abril de 2006

Lição 262 - Que eu não perceba diferenças hoje

Pai, Tu tens um Filho.
E, nesse dia, é para ele que eu quero olhar.
Ele é a Tua única criação.
Por que haveria de perceber mil formas naquilo que permanece uno?
Por que haveria eu de dar mil nomes a ele quando um só nome é suficiente?
Pois o Teu Filho tem que ter o Teu Nome, porque Tu o criaste.
Que eu não o veja como um estranho para o seu Pai, nem para mim.
Pois ele faz parte de mim e eu dele e nós somos parte de Ti, Que és a nossa Fonte, eternamente unidos no Teu Amor, eternamente o Filho santo de Deus.
Nós, que somos um, hoje queremos reconhecer a verdade sobre nós mesmos.
Queremos ir para casa e descansar em unidade.
Pois lá há paz e em nenhum outro lugar é possível buscar e achar a paz.

Publicado por Joma Sipe às 08:42
link do post | favorito
Quarta-feira, 12 de Abril de 2006

INTRODUÇÃO AO LIVRO DE EXERCÍCIOS de "Um Curso Em Milagres"


Um fundamento teórico tal como o que o texto provê é necessário como uma estrutura para fazer com que as lições nesse livro de exercícios sejam significativas. Contudo, é a prática dos exercícios que fará com que a meta do curso seja possível. Uma mente sem treino nada pode realizar. O propósito deste livro de exercícios é o de treinar a tua mente para pensar segundo as linhas propostas pelo texto.
Os exercícios são muito simples. Não requerem muito tempo e não importa aonde são feitos. Não necessitam de nenhuma preparação. O período de treino é um ano. Os exercícios são numerados de 1 a 365. Não empreendas fazer mais do que uma lição por dia.
O livro de exercícios é dividido em duas sessões principais: a primeira lida com o desfazer do modo como vês agora e a segunda com a aquisição da verdadeira percepção. Com exceção dos períodos de revisão, os exercícios de cada dia são planejados em volta de uma idéia central que é declarada primeiro. Essa é seguida por uma descrição dos procedimentos específicos segundo os quais a idéia do dia deve ser aplicada.
O propósito do livro de exercícios é o de treinar a tua mente de forma sistemática para uma percepção diferente de todos e de tudo no mundo. Os exercícios são planejados para ajudar-te a generalizar as lições de modo que compreendas que cada uma delas é igualmente aplicável a todos e a tudo que vês.
A transferência do treinamento em verdadeira percepção não procede como o faz a transferência do treinamento do mundo. Se a verdadeira percepção tiver sido conseguida em conexão com qualquer pessoa, situação ou evento, a transferência total para todos e para tudo é certa. Por outro lado, uma exceção mantida à parte da percepção verdadeira faz com que as suas realizações sejam impossíveis em qualquer lugar.
Assim, as únicas regras gerais a serem observadas do início ao fim são: primeiro, que os exercícios sejam praticados com grande especificidade, conforme será indicado. Isso te ajudará a generalizar as idéias envolvidas a cada situação em que te achares, e a todos e a tudo nela. Segundo, certifica-te de não decidir por conta própria que há algumas pessoas, situações ou coisas às quais as idéias são inaplicáveis. Isso interferirá com a transferência do treinamento. A própria natureza da percepção verdadeira é que ela não tem limites. É o oposto do modo como vês agora.
O objetivo geral dos exercícios é aumentar a tua capacidade de estender as idéias que estarás praticando para incluir tudo. Isso não requererá nenhum esforço da tua parte. Os pr3prios exercícios reunem em si as condições necessárias para esse tipo de transferência.
Acharás difícil acreditar em algumas das idéias que esse Livro de Exercícios te apresenta, e outras podem te parecer bastante surpreendentes. Isso não importa. Meramente te é pedido que apliques as idéias assim como és dirigido a fazer. Não te é pedido que use-as. É o uso destas idéias que lhes dará significado para ti e te mostrará que são verdadeiras.
Lembra-te apenas disso: não precisas acreditar nas idéias, não precisas aceitá-las e não precisas nem mesmo acolhê-las bem. A algumas delas podes resistir com veemência. Nada disso importará, ou diminuirá a sua eficácia. Mas não te permitas fazer exceções ao aplicar as idéias contidas no Livro de Exercícios e, quaisquer que sejam as tuas reações às idéias, usa-as. Nada mais do que isso é requerido. (Livro de Exercícios, pág. 2).
Publicado por Joma Sipe às 10:25
link do post | favorito

O que diz o Livro "Um Curso Em Milagres"

 
Nada real pode ser ameaçado.
Nada irreal existe.
Nisso está a paz de Deus.

É assim que Um Curso em Milagres começa. Ele faz uma distinção fundamental entre o real e o irreal, entre conhecimento e percepção. Conhecimento é verdade, e está sob uma única lei, a lei do Amor de Deus. A verdade é inalterável, eterna e não é ambígua. É possível não reconhecê-la, mas não é possível mudá-la. Ela se aplica a tudo o que Deus criou e só o que Ele criou é real. Está além do aprendizado porque está além do tempo e do processo. Não tem opostos, não tem início e não tem fim. Simplesmente é.
O mundo da percepção, por outro lado, é o mundo do tempo, da mudança, dos inícios e dos fins. Ele se baseia em interpretação, não em fatos. É o mundo do nascimento e da morte, fundado sobre a crença na escassez, na perda, na separação e na morte. Ele é aprendido mais do que dado, seletivo nas ênfases que dá à percepção, instável em seu funcionamento e impreciso em suas interpretações.
Do conhecimento e da percepção surgem respectivamente dois sistemas de pensamento distintos que são opostos em todos os aspectos. No domínio do conhecimento, nenhum pensamento existe à parte de Deus, porque Deus e Sua Criação compartilham uma única Vontade. O mundo da percepção, no entanto, é feito pela crença em opostos e vontades separadas, em perpétuo conflito umas com as outras e com Deus. O que a percepção vê e ouve parece ser real porque ela só permite que entre na consciência o que está de acordo com os desejos de quem está percebendo. Isso leva a um mundo de ilusões, um mundo que precisa de defesa constante, exatamente porque ele não é real.
Quando foste aprisionado no mundo da percepção, foste aprisionado num sonho. Não podes escapar sem ajuda, porque tudo o que os teus sentidos te mostram apenas testemunha a realidade do sonho. Deus forneceu a Resposta, o único Caminho para a saída, o verdadeiro Ajudante. A função da Sua Voz, Seu Espírito Santo, é ser o mediador entre os dois mundos. Ele pode fazer isso porque, se de um lado conhece a verdade, de outro também reconhece as nossas ilusões, mas sem acreditar nelas. A meta do Espírito Santo é ajudar-nos a escapar do mundo de sonhos ensinando-nos a reverter nosso pensamento e a desaprender nossos erros. O perdão é o grande instrumento de aprendizado do Espírito Santo para realizar essa inversão do pensamento. No entanto, o curso tem a sua própria definição do que é realmente o perdão, assim como ele define o mundo à sua própria maneira.
O mundo que nós vemos apenas reflete o nosso próprio referencial interno - as idéias dominantes, desejos e emoções em nossas mentes. “A projeção faz a percepção” (Texto pág. 474). Nós olhamos antes para dentro, decidimos o tipo de mundo que queremos ver e então projetamos esse mundo lá fora, fazendo dele a verdade tal como o vemos. Nós fazemos com que ele seja verdadeiro através de nossas interpretações do que estamos vendo. Se estamos usando a percepção para justificar nossos próprios erros - nossa raiva, nossos impulsos para atacar, nossa falta de amor em todas as formas que pode ter - veremos um mundo de amor em todas as formas que pode ter - veremos um mundo de maldade, destruição, malícia, inveja e desespero. Tudo isso nós precisamos aprender a perdoar, não porque estamos sendo “bons” e “caridosos’, mas porque o que estamos vendo não é verdadeiro. Nós distorcemos o mundo pelas nossas defesas tortuosas e estamos consequentemente vendo o que não existe. À medida que aprendemos a reconhecer nossos erros de percepção, também aprendemos a olhar para o que está além ou “perdoá-los". Ao mesmo tempo, estamos perdoando a nós mesmos, olhando para o que está além de nossos auto-conceitos distorcidos que é o Ser Que Deus criou em nós e como nós.
O pecado é definido como “falta de amor” (Texto pág. 12), Já que o amor é tudo o que existe, o pecado na ótica do Espírito Santo é um erro a ser corrigido, e não um mal a ser punido. Nosso senso de inadequação, fraqueza e in-completeza vem do grande investimento no “princípio da escassez” que governa todo o mundo das ilusões. Desse ponto de vista, nós buscamos em outros o que sentimos que está faltando em nós mesmos. “Amamos” um outro para conseguirmos algo para nós. Isso, de fato, é o que passa por amor no mundo dos sonhos. Não pode existir nenhum erro maior do que esse, pois o amor é incapaz de pedir o que quer que seja.
Só as mentes podem se unir na realidade, e aqueles a quem Deus uniu ninguém pode separar (Texto pág. 37). No entanto, é só ao nível da Mente de Cristo que a verdadeira união é possivel e essa, de fato, nunca foi perdida. O “pequeno eu” procura se realçar através da aprovação externa, dos bens externos e do “amor” externo. O Ser Que Deus criou não precisa de nada. Ele está para sempre completo, a salvo, amado e amoroso. Procura compartilhar mais do que conquistar, estender mais do que projetar. Ele não tem necessidades e quer unir-se a outros devido à consciência mútua da abundância.
Os relacionamentos especiais do mundo são destrutivos, egoístas e infantilmente egocêntricos. No entanto, se dados ao Espírito Santo, esses relacionamentos podem vir a ser as coisas mais santas na terra - os milagres que indicam o caminho para o retorno ao Céu. O mundo usa os seus relacionamentos especiais como uma arma final de exclusão e uma demonstração do estado de separação. O Espírito Santo os transforma em lições perfeitas de perdão e lições que nos levam a despertar do sonho. Cada um é uma oportunidade de deixar que as percepções sejam curadas e os erros corrigidos. Cada um é mais uma chance de perdoar a si mesmo perdoando ao outro. E cada um vem a ser mais um convite ao Espírito Santo e à lembrança de Deus.
A percepção é uma função do corpo e, portanto, representa um limite na consciência. A percepção vê através dos olhos do corpo e ouve através dos ouvidos do corpo. Evoca as respostas limitadas que o corpo dá. O corpo parece ser amplamente auto-motivado e independente; no entanto, ele responde só às intenções da mente. Só a mente quer usá-lo para o ataque em qualquer forma, ele vem a ser vítima da doença, da idade e da decadência. Se, em vez disso, a mente aceita o propósito que o Espírito Santo tem para ele, ele vem a ser um meio útil de comunicação com os outros, invulnerável por tanto tempo quanto for necessário para ser gentilmente deixado de lado quando a sua utilidade chegar ao fim. Em si mesmo ele é neutro, como tudo no mundo da percepção. É usado para os objetivos do ego ou do Espírito Santo, dependendo inteiramente do que a mente quer.
O oposto da ótica que se tem com os olhos do corpo é a visão de Cristo, que reflete força em vez de fraqueza, união em vez de separação e amor no lugar do medo. O oposto da audição através dos ouvidos do corpo é a comunicação através da Voz de Deus, o Espírito Santo, que habita em cada um de nós. A Sua Voz parece distante e difícil de ser ouvida porque o ego, que fala pelo ser pequeno e separado, parece falar muito mais alto. De fato, isso está revertido. O Espírito Santo fala com uma clareza inconfundível e com um apelo irresistível. Ninguém que não escolhesse se identificar com o corpo poderia ser surdo às Suas mensagens de liberação e esperança, ou poderia falhar em aceitar com alegria a visão de Cristo em lugar do seu miserável retrato de si mesmo.
A visão de Cristo é a dádiva do Espírito Santo, a alternativa de Deus para a ilusão da separação e para a crença na realidade do pecado, da culpa e da morte. É a única correção de todos os erros da percepção, a reconciliação dos aparentes opostos nos quais esse mundo se baseia. A sua luz benigna mostra todas as coisas de outro ponto de vista, refletindo o sistema de pensamento que surge do conhecimento e fazendo com que o retorno a Deus não só seja possível mas inevitável. O que era considerado como injustiças feitas a alguém por outra pessoa, agora vem a ser um pedido de ajuda e um chamado para a união. O pecado, a doença e o ataque são vistos como percepções equivocadas que pedem um remédio através da gentileza e do amor. As defesas são postas de lado porque onde não há ataque, não há necessidade delas. As necessidades de nossos irmãos passam a ser as nossas, porque eles fazem conosco a jornada em direção a Deus. Separados de nós, eles perderiam o seu caminho. Sem eles, nós nunca poderíamos achar o nosso.
O perdão é desconhecido no Céu, onde a sua necessidade seria inconcebível. No entanto, nesse mundo o perdão é uma correção necessária a todos os erros que cometemos. Oferecer o perdão é o único modo de o recebermos, pois ele reflete a lei do Céu onde dar e receber são a mesma coisa. O Céu é o estado natural de todos os Filhos de Deus tal como Ele os criou. Essa é a sua realidade para sempre. Ela não foi mudada por ter sido esquecida.
O perdão é o meio através do qual nós nos lembraremos. Através do perdão, o pensamento do mundo é revertido. O mundo perdoado vem a ser a porta do Céu, porque através da sua misericórdia podemos finalmente perdoar a nós mesmos. Não aprisionando ninguém à culpa, nós nos libertamos. Tomando conhecimento de Cristo em todos os nossos irmãos, reconhecemos a Sua Presença em nós mesmos. Esquecendo todas as nossas percepções equivocadas e sem nada do passado para nos deter, podemos nos lembrar de Deus. Além deste aprendizado, não podemos ir. Estamos prontos e o próprio Deus dará o passo final em nossa viagem de volta a Ele.
Publicado por Joma Sipe às 10:24
link do post | favorito

O que é o Livro "Um Curso Em Milagres"


Como o título indica, o Curso é todo composto como um instrumento de ensino. Consiste de três livros: o Texto de 721 páginas, o Livro de Exercícios para estudantes de 512 páginas e o Manual de Professores de 94 páginas. A ordem em que os estudantes esolhem usar os livros e as formas nas quais o fazem depende de suas necessidades e preferências particulares.
O currículo que o curso propõe é cuidadosamente planejado e explicado passo a passo, tanto ao nível teórico quanto ao prático. Ele enfatiza a aplicação prática mais do que a teoria e a experiência mais do que a teologia. Declara especificamente que “uma teologia universal é impossível mas uma experiência universal não só é possível como necessária” (Manual, pág. 79). Apesar de ser cristão em seus princípios, o curso envolve temas espirituais universais. Enfatiza que é apenas uma versão do currículo universal. Existem muitas outras, essa se diferencia das outras apenas em forma. Todas conduzem a Deus no final.
O Texto é amplamente teórico e estabelece os conceitos nos quais o sistema de pensamento do curso se baseia. As suas idéias contêm o fundamento para as lições do Livro de Exercícios. Sem a aplicação prática que o Livro de Exercícios provê, o Texto permaneceria em grande parte apenas uma série de abstrações que dificilmente seriam suficientes para realizar a reversão de pensamento que é o objetivo do Curso.
O Livro de Exercícios inclui 365 lições, uma para cada dia do ano. No entanto, não é necessário fazer as lições nesse ritmo, e cada pessoa pode querer ficar em uma lição particularmente atraente por mais de um dia. As instruções requerem apenas que não se tente fazer mais de uma lição por dia. A natureza prática do Livro de Exercícios é salientada pela introdução às lições, que enfatiza a experiências através de aplicações práticas mais do que um comprometimento anterior à uma meta espiritual:
Acharás difícil acreditar em algumas das idéias que esse Livro de Exercícios te apresenta, e outras podem te parecer bastante surpreendentes. Isso não importa. Meramente te é pedido que apliques as idéias assim como és dirigido a fazer. Não te é pedido que use-as. É o uso destas idéias que lhes dará significado para ti e te mostrará que são verdadeiras.
Lembra-te apenas disso: não precisas acreditar nas idéias, não precisas aceitá-las e não precisas nem mesmo acolhê-las bem. A algumas delas podes resistir com veemência. Nada disso importará, ou diminuirá a sua eficácia. Mas não te permitas fazer exceções ao aplicar as idéias contidas no Livro de Exercícios e, quaisquer que sejam as tuas reações às idéias, usa-as. Nada mais do que isso é requerido. (Livro de Exercícios, pág. 2).
Finalmente o Manual dos Professores, que é escrito em forma de perguntas e respostas, fornece respostas a algumas das perguntas mais prováveis que um estudante poderia fazer. Também inclui esclarecimentos a respeito de alguns dos termos que o Curso emprega, explicando-os dentro da estrutura teórica do Texto.
O Curso não pretende chegar à finalidade última e as lições também não pretendem levar o estudante a completar o aprendizado. No fim, o leitor é deixado nas mãos do seu Professor Interno, Que orientará todas as lições posteriores como Ele achar adequado. Apesar do curso ser abrangente na sua estruturação, a verdade não pode ser limitada a nenhuma forma finita, como é claramente reconhecido na declaração no fim do Livro de Exercícios.

Esse curso é um começo, não um fim... Não há mais lições específicas, pois não precisamos mais delas. A partir de agora, ouve apenas a Voz de Deus... Ele dirigirá os teus esforços, dizendo-te exatamente o que fazer, como orientar a tua mente e quando vir a Ele, em silêncio, pedindo-Lhe a Sua orinteção segura e o Seu Verbo certo. (Livro de Exercícios, pág. 511)
Publicado por Joma Sipe às 10:22
link do post | favorito

Como veio a existir o livro "Um Curso Em Milagres"

UM CURSO EM MILAGRES começou com a decisão repentina de duas pessoas de se unirem com uma meta comum. Seus nomes eram Helen Schucman e William Thetford, professores de psicologia médica na Faculdade de Medicina e Cirurgia da Universidade de Columbia na cidade de Nova York. Quem eram eles não importa, exceto que a história mostra que com Deus todas as coisas são possíveis. Eles eram tudo; menos pessoas interessadas no espiritual. O seu relacionamento era difícil e frequentemente tenso e eles estavam preocupados com o nível de aceitação pessoal e profissional em suas vidas e com status. Em suma, tinham investido de forma considerável nos valores do mundo. As suas vidas dificilmente estavam de acordo com qualquer coisa que o curso advoga. Helen, que recebeu o material, descreve a si mesma nestes termos:

Psicóloga, educadora, teoricamente conservadora e ateísta em minhas crenças, eu estava trabalhando num ambiente altamente acadêmico e de muito prestígio. De repente algo aconteceu que desencadeou uma série de eventos que eu nunca poderia ter previsto. O chefe de meu departamento inesperadamente anunciou que ele estava cansado dos sentimentos raivosos e agressivos que as nossas atitudes refletiam, e concluiu dizendo que “tem que haver um outro jeito”. Como se eu estivesse esperando esse sinal, concordei em ajudar a achá-lo. Aparentemente, esse Curso é o outro jeito.

Apesar das suas intenções serem sérias, eles tiveram muita dificuldade em iniciar o seu empreendimento conjunto. Mas tinham dado ao Espírito Santo “um pouco de boa vontade” que, como o Curso enfatiza uma e outra vez, é suficiente para capacitá-Lo a usar qualquer situação para os Seus propósitos, suprindo-a com o Seu poder.
Continuando o relato de Helen, feito na primeira pessoa:

Três meses estarrecedores precederam o manuscrito em si, durante os quais Bill sugeriu que eu anotasse os sonhos altamente simbólicos e as descrições das estranhas imagens que vinham a mim. Apesar de já ter aprendido a me acostumar mais ao inesperado naquela altura, eu me supreendi muito quando escrevi: “Esse é um curso em milagres.” Essa foi a minha apresentação à Voz. Ela não tinha som, mas parecia estar me dando um tipo de ditado interno e rápido que eu anotava num caderno de taquigrafia. O ato de escrever nunca era automático. Podia ser interrompido a qualquer momento e depois continuava daquele ponto. Isso me deixou muito desconfortável mas nunca me ocorreu seriamente parar. Parecia ser um projeto especial que eu tinha aceito de alguma forma, em algum lugar. Ele representava um empreendimento feito em colaboração verdadeira entre Bill e eu, e muito da sua significação, eu tenho certeza, está nisso. Eu anotava o que a Voz “dizia” e lia para ele no dia seguinte; ele então datilografava o que eu lhe ditava. Eu imagino que ele tenha tido o seu projeto especial também. Sem o seu apoio e encorajamento, eu nunca teria sido capaz de realizar o meu. Todo o processo levou aproximadamente sete anos. O Texto veio primeiro, depois o Livro de Exercícios e finalmente o Manual dos Professores. Apenas algumas modificações de somenos importância foram feitas. Os títulos dos capítulos e subtítulos foram inseridos no Texto e algumas das referências mais pessoais que ocorreram no início foram omitidas. Exceto isso, o material não sofreu modificações substanciais.

Os nomes dos colaboradores na transcrição do Curso não aparecem porque o Curso pode e deve se manter por si próprio. Não se pretende que ele venha a ser a base para outro culto. O seu único propósito é suprir um caminho no qual algumas pessoas serão capazes de encontrar o seu próprio Professor Interno.
Publicado por Joma Sipe às 10:20
link do post | favorito

Lição 261 - Deus é o meu refugio e a minha segurança

Eu me identificarei com o que penso ser refugio e segurança.
Eu contemplarei a mim mesmo ali onde percebo a minha força e penso viver no interior da fortaleza onde estou a salvo e não posso ser atacado.
Que hoje eu não busque a segurança no perigo, nem tente achar a minha paz no ataque assassino.
Eu vivo em Deus.
Nele acho o meu refugio e a minha força. nele está a minha Identidade.
Nele está a paz que dura para sempre.
E só lá lembrar-me-ei Quem realmente sou.
Que eu não busque ídolos.
Meu Pai, hoje quero voltar para casa em Ti.
Escolho ser tão como me criaste e achar o Filho que criaste como o meu Ser.

Publicado por Joma Sipe às 09:04
link do post | favorito
Terça-feira, 11 de Abril de 2006

Lição 260 - Que eu me lembre que Deus me criou

Pai, eu não fiz a mim mesmo, embora na minha loucura, tenha pensado que sim.
Entretanto, como Teu Pensamento, não deixei a minha Fonte, permanecendo como parte Daquele Que me criou.
Hoje, meu Pai, o Teu Filho Te chama.
Que eu me lembre que me criaste.
Que eu me lembre da minha Identidade.
E que a minha impecabilidade eleve-se mais uma vez diante da visão de Cristo, através da qual quero olhar para os meus irmãos e para mim mesmo no dia de hoje.
Agora, a nossa Fonte foi lembrada e Nela enfim achamos a nossa verdadeira Identidade.
Somos santos, de fato, porque a nossa Fonte não pode conhecer o pecado.
E nós, que somos os Seus Filhos, somos iguais uns aos outros e iguais a Ele.

Publicado por Joma Sipe às 09:33
link do post | favorito
Segunda-feira, 10 de Abril de 2006

Lição 259 - Que eu me lembre que não existe pecado

O pecado é o único pensamento que faz a meta de Deus parecer inatingível.
O que mais poderia nos cegar para o obvio e fazer com que o estranho e o deturpado aparentem mais clareza?
O que mais, senão o pecado, gera os nossos ataques?
O que mais, senão o pecado poderia ser a fonte da culpa, exigindo punição e sofrimento?
E o que mais, senão o pecado, poderia ser a fonte do medo, obscurecendo a criação de Deus, dando ao amor os atributos do medo e do ataque?
Pai, hoje eu não quero ser insano.
Não quero ter medo do amor, nem buscar refugio no seu oposto.
Pois o amor não pode ter nenhum oposto, Tu és a Fonte de tudo o que existe.
E tudo o que é permanece em Ti e Tu estás em tudo o que és.

Publicado por Joma Sipe às 10:20
link do post | favorito
Sexta-feira, 7 de Abril de 2006

Lição 258 - Que eu me lembre que a minha meta é Deus

Tudo o que precisamos fazer é treinar as nossas mentes para deixarem de ver todos os pequenos objetivos sem sentido e lembrarem que a nossa meta é Deus.

A Sua memória está escondida em nossas mentes, obscurecida apenas pelas nossas pequenas metas sem razão, que nada oferecem e que não existem.

Continuaremos a deixar que a graça de Deus brilhe na inconsciência, enquanto buscamos, em seu lugar, os brinquedos e as bagatelas do mundo?

Deus é a nossa única meta, o nosso único Amor.

Não temos nenhum objetivo, exceto lembrar-nos Dele.

A nossa meta é apenas a de seguir no caminho que conduz a Ti.

Não temo nenhuma outra além dessa.

O que mais poderíamos querer, exceto lembrarmo-nos de Ti?

O que poderíamos buscar, senão a nossa Identidade?

 

Publicado por Joma Sipe às 08:43
link do post | favorito
Quinta-feira, 6 de Abril de 2006

Lição 255 - Escolho passar esse dia em perfeita paz.

Não me parece que eu possa escolher ter apenas paz no dia de hoje.

E, no entanto, o meu Deus me garante que o Seu Filho é como Ele Mesmo.

Que nesse dia eu tenha fé Naquele que diz que eu sou o Filho de Deus.

E que a paz que eu escolho hoje para mim dê testemunho da verdade do que Ele diz.

O Filho de Deus não pode ter preocupações, e tem que permanecer para sempre na paz do Céu.

Em Seu Nome, dedico o dia de hoje a achar o que é a Vontade do meu pai para mim,

aceitando-a como minha e dando-a a todos os Filhos do meu Pai junto comigo.

E assim, meu Pai, quero passar esse dia Contigo.

O Teu Filho não Te esqueceu.

A paz que lhe deste ainda está na sua mente, e é lá que eu escolho passar o dia de hoje.

Publicado por Joma Sipe às 08:46
link do post | favorito
Quarta-feira, 5 de Abril de 2006

Lição 254 - Que se aquietem todas as vozes em mim, exceto a de Deus.

Que se aquietem todas as vozes em mim, exceto a de Deus.

Pai, hoje só quero ouvir a Tua Voz.

No mais profundo silencio, quero vir à Ti para ouvir a Tua Voz e receber o Teu Verbo.

Não tenho outra prece, senão essa: venho a Ti para pedir-Te a verdade.

E a verdade é a Tua Vontade, que hoje quero compartilhar Contigo.

Hoje, não deixamos nenhum pensamento do ego dirigir as nossas palavras ou ações.

Quando tais pensamentos ocorrem, nós recuamos em quietude, olhamos para eles e, em seguida, os deixamos ir.

Não queremos o que trariam consigo.

E por isso não escolhemos guardá-los.

Estão em silêncio agora.

E, na quietude abençoada pelo Seu Amor, Deus Se dirige a nós e nos fala da nossa vontade, pois escolhemos nos lembrar Dele.

Publicado por Joma Sipe às 08:58
link do post | favorito
Terça-feira, 4 de Abril de 2006

Lição 232 - Que estejas em minha mente, meu Pai, durante todo o dia.

Que estejas em minha mente, meu Pai, quando eu acordar e ilumina-me durante todo o dia de hoje.

Que cada minuto seja um momento no qual habito contigo.

E que eu não esqueça, a cada hora, de dar graças por teres permanecido comigo e por que estarás sempre presente para ouvir e responder ao meu chamado.

Quando a noite viver, que todos os meus pensamentos ainda estejam Contigo e com o Teu Amor.

 E que eu adormeça certo da minha segurança, do Teu cuidado e com a feliz consciência de que sou Teu Filho.

 

Publicado por Joma Sipe às 08:44
link do post | favorito